Especial: Quem foi?
Quem foi: Voluntários da Pátria
Ao longo dos anos, foram criados 51 batalhões de voluntários
No início da Guerra do Paraguai (1864-1870), 07 de janeiro de 1865, o Exército Brasileiro “incorporou” ao seu efetivo um grupo de pessoas que se alistaram voluntariamente para participar da disputa. A esse grupo foi dado o nome “Voluntários da Pátria”.
Além de ajudar o Império, por conta do clima de patriotismo que a batalha fez renascer, os interessados receberiam como prêmio: trezentos mil réis; lotes em colônias militares; preferência para cargos públicos; patentes de oficiais honorários; liberdade a escravos; e assistência a órfãos, viúvas e mutilados de guerra. Um dos principais nomes do primeiro grupo foi o de Gastão de Orléans, mais conhecido como “Conde d’Eu”. Casado com princesa Isabel, o nobre participou da ofensiva do imperador D. Pedro II a cidade de Uruguaiana, que até então era dominada pelo exército paraguaio.
Com o crescimento do grupo foi necessária uma melhor organização do efetivo. Para isso, chefes políticos locais e oficiais da Guarda Nacional foram incorporados ao pelotão. Em 16 meses de “Voluntários da Pátria”, 49 batalhões já haviam sido formados – ao todo foram 51. Durante toda a guerra, quase 38 mil pessoas passaram por um desses grupos.
Dentre várias homenagens que esses brasileiros receberam, entre monumentos e logradouros, está a Rua Voluntários da Pátria, em Curitiba. Localizada bem no centro da cidade, a via liga a Praça Rui Barbosa até a Rua Saldanha Marinho, passando pela Praça General Osório e o calçadão da Rua XV.
Referências: RODRIGUES, Marcelo Santos. Guerra do Paraguai: Os Caminhos da Memória entre a Comemoração e o Esquecimento. USP, São Paulo, 2009.PMPR. Histórico. Disponível em <http://www.policiamilitar.pr.gov.br>. GUIA DO ESTUDANTE. Voluntários da Pátria à força na Guerra do Paraguai. Disponível em <http://www.policiamilitar.pr.gov.br>.
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