Casa Romário Martins

Construída no século XVIII, a Casa Romário Martins serviu como moradia, açougue e armazém de secos e molhados. Edificação de apenas um andar, com telhado em quatro águas, o local foi construído em alvenaria de pedra e é considerado o último exemplar da arquitetura colonial. No começo da década de 70, foi desapropriado pela Prefeitura Municipal de Curitiba e em 1973, através do projeto do arquiteto Cyro Corrêa Lyra, foi inaugurada como espaço cultural.

Considerado o armazém da memória coletiva dos curitibanos, a Casa Romário Martins – uma homenagem ao historiador Alfredo Romário Martins (1874 – 1948) -, oferece exposições culturais de artistas paranaenses. A casa é administrada pela Fundação Cultural de Curitiba e fica no Largo Coronel Enéas, n.º 30, conhecido popularmente como Largo da Ordem, no bairro São Francisco. Sua inscrição no livro do tombo aconteceu em 17 de abril de 1.971.

Conheça o personagem:

Natural de Curitiba, Alfredo Romário Martins nasceu no dia 08 de setembro de 1874. Logo cedo, antes mesmo de completar 20 anos, o curitibano já escrevia para jornais e publicava os seus primeiros poemas. Durante a sua carreira, Romário Martins – um apaixonado por sua terra natal – escreveu obras que se tornaram tradicionais na historiografia paranaense, como por exemplo, o livro ”História do Paraná’‘.  Foi ainda diretor do Museu Paranaense e deputado estadual, cargo em que se destacou pela criação da bandeira e o brasão do Estado, brasão e as armas de Curitiba, e a instituição do dia 29 de março de 1693 como a data de nascimento da capital paranaense. Romário Martins faleceu em Curitiba, no dia 10 de setembro de 1948.