Especial: As Primeiras Ruas De Curitiba

Ruas de Curitiba

Rua 29 de junho: título da Copa do Mundo de 1958

A via do bairro Bacacheri faz referência ao primeiro título de Copa do Mundo do Brasil

O dia 29 de junho nos remete a um dos maiores feitos esportivos da história do país. Em 1958, na Suécia, a Seleção Brasileira de Futebol conquistou o seu primeiro título mundial após uma campanha invicta, que mostrou a todos um trio marcante formado por Pelé, Garrincha e Vavá.

Rua 29 de junho título da Copa do Mundo de 1958 - Curitiba Space

Com uma história de seis participações até então – com destaque para o vice-campeonato em 1950 e o terceiro lugar em 1938 -, a Seleção Brasileira teve na edição de 1958 o destaque pautado na organização e no pioneirismo. Vicente Feola, técnico brasileiro na época, deu origem ao esquema tático 4-3-3 com Zagallo fazendo a função de atacante e também marcador.

A campanha na primeira fase reuniu duas boas vitórias sobre Áustria, 3 a 0, e União Soviética, 2 a 0, e um empate sem gols com a Inglaterra. Nas quartas de final Pelé garantiu a vitória magra por 1 a 0 sobre País de Gales, e na semifinal a goleada de 5 a 2 imposta nos franceses viria a firmar o Brasil como favorito a conquista.  No dia 29 de junho, em Estocolmo, no Estádio Råsunda, o mesmo resultado da fase anterior, mas desta vez sobre os anfitriões da competição. Gols de Vavá (2x), Pelé (2x) e Zagallo e o título da Copa do Mundo.

Rua 29 de junho título da Copa do Mundo de 1958 - Curitiba Space

O feito se tornou o pontapé inicial para o Brasil se consolidar no cenário do futebol mundial. Na edição seguinte da Copa do Mundo, no Chile, o Brasil ganhou seu segundo título, e em 1970 o terceiro, sendo o primeiro país a ser Tri-Mundial.

Considerado uma das maiores conquistas em âmbito esportivo para o país, a decisão de 1958 é lembrada em Curitiba através de uma via. A Rua 29 de Junho fica no bairro Bacacheri e possui cerca de 400 metros de extensão.

Referências:
Muzzillo, Camila. 1001 ruas de Curitiba. Organizado por Camila Muzzillo. Curitiba. Artes & Textos. 2011. 240p

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