Quem foi: Nivaldo Braga

Nivaldo Teixeira Braga (1852 – 1924) nasceu em Curitiba e fez boa parte de seus estudos na cidade. Antes de se mudar para São Paulo, estudou no Liceu Curitybano – que mais tarde se tornaria o Colégio Estadual do Paraná. No interior paulista, após concluir seus estudos regulares, funda uma escola, junto com seus irmãos. De volta a Curitiba, trabalha como professor e diretor de algumas escolas, na capital, Morretes e Votuverava.

Vítima de perseguição política, abandonou o magistério e montou na capital paranaense o Collegio Curitybano (na grafia da época), em 1879. Pela instituição, passaram Sebastião Paraná, Agostinho Ermelino de Leão Jr., Alfredo Romário Martins, Emiliano Pernetta, Dario Vellozo e algumas outras pessoas que fizeram história na cidade. Em seguida, Braga se dedicou ao jornalismo, com destaque para as contribuições no “Jornal do Comércio”, “Gazeta Paranaense” e “Revista do Paraná” – primeira publicação ilustrada da cidade, a qual ele era diretor. Outra publicação de destaque em seu nome foi o primeiro Dicionário Histórico e Geográfico do Paraná, que elencava tudo o que “se podia dizer” no estado no final do século XIX. Posteriormente, Braga se tornou biógrafo, escrevendo a história de pessoas como Visconde de Nácar e Prudente de Morais. O professor foi ainda secretário do Museu Paranaense e fez parte da primeira diretoria do Clube Curitibano, como 2° secretário.

O curitibano faleceu em julho de 1924, aos 72 anos. A primeira homenagem que recebeu da cidade foi na década de 50, quando o prefeito Erasto Gaertner sancionou a lei ordinária n° 517/1952, dando o nome do professor a uma via nos bairros Capão da Imbuia e Cajuru. A Rua Professor Nivaldo Braga tem 2 km de extensão e passa ao lado do Terminal do Capão da Imbua, do Bosque do Capão da Imbuia e da Praça Mansueden dos Santos Prudente. No Boqueirão, outra homenagem ao professor, a Escola Municipal Nivaldo Braga.