Poty: “Alegorias ao Paraná”

Feita em concreto, tem 6,5 x 17,2 metros. “Alegorias ao Paraná”, como é chamada, conta a origem dos paranaenses, fazendo referencia a alguns “personagens”, como o índio, o colonizador,o tropeiro e alguns outros.

Na década de 50, época em que o Centro Cívico de Curitiba foi inaugurado e várias construções foram concluídas, como o Palácio Iguaçu e a BPP, Poty era o assessor da comissão de festejos do centenário de emancipação do Paraná – completado em 1953. Com isso, o artista foi o escolhido para executar uma obra importante na região, que ficaria na parede frontal do “poder” do Estado.

Por conta de sucessivas trocas no Governo do Paraná, e um certo desinteresse pela execução dessa obra, Poty concluiu o projeto apenas 34 anos depois, só que com um outro tema. O Cerco da Lapa, ideia inicial, deu lugar a um registro da origem paranaense, contada por um dos mais ilustres filhos do Estado.

Em “Alegorias do Paraná”, destaque para o símbolo do semeador, que faz uma referência a colheita; aos indígenas; tropeiros; imigrantes; e o sol, que representa o “novo amanha”. A ordem dos elementos busca representar uma cronologia, da esquerda para a direita, com o semeador no centro. Nessa ordem, a Gralha-Azul é o último elemento, o animal que faz o ciclo da natureza acontecer.

O Palácio Iguaçu fica na Praça Nossa Senhora da Salete, no bairro Centro Cívico, em Curitiba.