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Museu do Expedicionário
O local é uma homenagem aos paranaenses que lutaram na 2ª Guerra Mundial
Ao término da Segunda Guerra Mundial, os combatentes paranaenses se organizaram com o intuito de arrecadar fundos para a construção de uma sede própria. O primeiro passo veio com a Legião Paranaense do Expedicionário, que permitiu a realização de eventos e doações para que posteriormente fosse inaugurada a Casa do Expedicionário em 15 de novembro de 1951 através do projeto de Euro Brandão.
Como propósitos iniciais, a sede tinha como objetivo prestar serviços de assistência para os pracinhas e seus familiares, além de promover uma série de atrações culturais, sociais e recreativas. Na época, a estrutura contemplava uma espécie de hotel para combatentes paranaenses oriundos do interior do Estado e também uma sala destinada ao Museu do Expedicionário, conhecido também como Max Wolff Filho.
Com a redução do caráter assistencial da organização, o Museu do Expedicionário ganhou força e passou a necessitar de uma maior estrutura no prédio. O ano de 1980 marcou a parceria entre a Legião Paranaense do Expedicionário e a Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, tornando o espaço responsabilidade do âmbito estatal. Atualmente algumas práticas são recorrentes na busca por ampliar a possibilidade de aprendizado no Museu do Expedicionário. Desde 2011, o Projeto de Extensão Universitária “Guia do Museu do Expedicionário” do Departamento de História da Universidade Federal do Paraná, trabalha para oferecer de forma anual guias de visitação para estudantes da rede pública e privada, além de visitas monitoradas, entre outras ações.
O acervo existente no local é considerado um dos mais completos do país no que diz respeito à temática da Segunda Guerra Mundial. Há no Museu do Expedicionário documentos, fotografias, ilustrações, e objetos originais como materiais bélicos, uniformes, e equipamentos utilizados pelo Brasil no conflito. As exposições são divididas nos seguintes temas: Torpedeamentos e Guerra Naval na Sala José Dequech; Forças Aliadas Na Itália, na Sala Thomaz Walter Iwersen; Sala de Transportes, Armas Aliadas e Comunicações da FEB; Sala Alberto Torres: FAB e a guerra aérea; Petrechos Pesados; Armas Portáteis da FEB; Enfermagem; Acampamento; Forças do Eixo; Propaganda na Segunda Guerra Mundial; Oficiais da FEB; A Guerra que não acabou: pós-guerra, luta pelos direitos e a Legião Paranaense do Expedicionário; e Sala Max Wolf Filho. Além disso, o Museu do Expedicionário ainda abriga salão cerimonial e de festas e uma biblioteca que oferece uma vasta possibilidade de pesquisa e consulta sobre a Segunda Guerra Mundial, principalmente se tratando da participação brasileira no conflito.
O Museu do Expedicionário fica na homônima Praça. A Praça do Expedicionário tem em sua área atrações como uma lápide que homenageia e relembra pracinhas paranaenses mortos durante o conflito mundial; carro de combate representando a FEB; avião de caça em referência a FAB; âncora e torpedo que remete a Marinha; e um obus capturado do exército alemão. O destaque fica para o avião de caça P-47 Thunderbolt, uma rara relíquia utilizada pelo 1° Grupo de Caça na Itália. A aeronave se encontra no local desde 23 de outubro de 1969, em referência ao Dia do Aviador.
A Praça do Expedicionário se localiza na Rua Ubaldino do Amaral, 900, Centro. O Museu abre de terça a sexta-feira das 10h às 12h e das 13h às 17h, e aos sábados e domingos das 13h às 17h. A entrada é gratuita.
