Rodoviária de Curitiba

A rodoviária é sede também do terminal ferroviário de Curitiba

O terminal, com funcionamento unificado do transporte rodoviário e do ferroviário, fica no bairro do Jardim Botânico. O local é responsável por abrigar linhas de transporte rodoviário intermunicipal, interestadual e até internacional, com rotas para a Argentina e o Paraguai. As rotas ferroviárias são bem menos procuradas, sendo usadas para viagens turísticas entre Curitiba e o litoral do estado (Paranaguá e Morretes). A administração das 50 plataformas de embarque para as rodovias é feita pela URBS, já a única plataforma para trilhos é de responsabilidade da Serra Verde Express.

História

No começo do século XX, o terreno onde seria construída a Estação era usado por uma usina termoelétrica, que foi apelidada de Usina Elétrica do Capanema, porque ali eram as antigas terras do Barão de Capanema. O comando do empreendimento era do alemão José Hauer, que vendeu o local em 1910. Três anos depois, o local passou a operar os serviços de bondes na capital, por uma empresa francesa. Dali saiam os vagões elétricos que tinham acabado de ser inaugurados na cidade. Na metade do século, a União adquiriu o terreno e fundou ali as oficinas da Rede Ferroviária Federal e casas que serviam de moradias dos funcionários da Rede Ferroviária. Ao passar o terreno para a Prefeitura, no começo da década de 70, começaram as obras para a construção da Rodoferroviária, que seria inaugurada no dia 13 de novembro de 1972.

Antes de se estabelecer no local, a rodoviária da cidade ficava no atual Terminal Guadalupe, que fica a pouco mais de 1 km da rodoferroviária, na Rua João Negrão. Ponto de chegada e saída de ônibus intermunicipais desde 1958, o Guadalupe é ainda conhecido como a “antiga rodoviária”.

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