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Especial: Quem foi?

Quem foi: Visconde de Mauá

O gaúcho foi considerado um dos maiores empreendedores do país

Natural de Arroio Grande, no Rio Grande do Sul, Irineu Evangelista de Sousa (1813-1889) se mudou para o Rio de Janeiro logo aos nove anos de idade. Na então capital do Império, a primeira grande experiência veio com 17 anos ao ser admitido em uma empresa de importação escocesa. No emprego, Irineu Evangelista de Sousa ganhou experiência e conhecimento da língua inglesa e contabilidade. Em 1836 se tornou gerente, posteriormente, sócio da empresa, até alcançar o posto principal dos negócios.

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As ideais pioneiras visando à industrialização do país veio através de uma viagem de negócios à Inglaterra, em 1840. Na Europa, o empresário, além de conhecer fábricas e o cenário empreendedor da região, decidiu percorrer o caminho industrial em sua carreira. O retorno para o Brasil foi marcado pelo início da indústria naval brasileira com o Estabelecimento de Fundição e Companhia Estaleiro da Ponta da Areia, que em um período de quatro anos, Irineu Evangelista de Sousa transformou no maior empreendimento industrial do Brasil. A partir daí, o empresário, que em 1854 conquistou o título de Barão, passou a dividir suas atividades como industrial e banqueiro.

Consolidado como um dos maiores empreendedores do país, Irineu Evangelista de Sousa também se destacou por investimentos como a criação de uma companhia de gás para a iluminação pública do Rio de Janeiro; companhia de navegação no Rio Grande do Sul e no Amazonas; primeira estrada de ferro do Brasil, a Estrada de Ferro Mauá; criação do primeiro Banco do Brasil; entre outros feitos. Em 1874, ganhou o título de Visconde de Mauá.

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O Visconde de Mauá também exerceu cargos políticos ao longo de sua vida. Foi Deputado Estadual pelo Rio Grande do Sul em diversas legislaturas até renunciar, em 1873 para cuidar dos negócios ameaçados pela crise bancária. Mauá, contrário a Guerra do Paraguai e com ideais liberais e abolicionistas, ajudou financeiramente à defesa de Montevidéu quando o governo imperial decidiu intervir nas questões do Prata, tornando-se persona non grata no Império. Afetado pelas dívidas, encerrou sua vida empresarial ao sanar todos os problemas financeiros, e se dedicou à corretagem de café até vir a falecer, em decorrência de diabetes, aos 76 anos de idade.

Visconde de Mauá é lembrado em Curitiba através de uma rua localizada no bairro Alto da Glória. A Rua Mauá tem extensão de cerca de 1,3 km.

Referências:
Muzzillo, Camila. 1001 ruas de Curitiba. Organizado por Camila Muzzillo. Curitiba. Artes & Textos. 2011. 240p
UOL. Educação. Disponível em <http://educacao.uol.com.br/biografias>.

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