Quem foi: Rocha Pombo

José Francisco da Rocha Pombo (1857 – 1933) foi jornalista, advogado, professor, historiador, político e escritor. Ele também foi eleito para ocupar a cadeira 39 da Academia Brasileira de Letras, mas morreu antes de empossar o cargo.

Apesar de ter nascido em Morretes, litoral do estado, se formou pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro e foi na região que começou a ganhar destaque nacional. Após se mostrar um defensor das causas abolicionistas e republicano, fundou o jornal “O Povo”, em Morretes (1879), e o jornal “Eco dos Campos”, alguns anos depois, em Castro. Nesses periódicos, divulgava suas crenças e as ideias que tinha sobre política e outros assuntos. Em 1892, assumiu o posto de diretor do “Diário do Comércio”, jornal que tempos depois se tornaria proprietário. Quatro anos depois, foi eleito Deputado à Assembleia Provincial, pelo Partido Liberal. Após alguns problemas, ocasionados pela Revolução Ruralista, decidiu retomar a carreira de professor, lecionando no Colégio Pedro II e na Escola Normal. Tentou pouco tempo depois criar uma universidade no Paraná, mas não obteve sucesso. Por aqui, é visto como um dos maiores nomes da literatura do estado, sendo homenageado como o “Fundador” da “Cadeira n° 1” da Academia Paranaense de Letras. Suas obras com maior destaque são “No Hospício” e “Nossa Pátria”.

Dentre outras homenagens em Curitiba, seu nome é usado para batizar uma via da cidade, localizada no bairro Juvevê. A Rua Rocha Pombo fica entre as Ruas Augusto Stresser e Alberto Folloni, cruzando umas das vias mais movimentadas do bairro, a Avenida João Gualberto.