Panteon do Cemitério de Santa Felicidade

O bairro de Santa Felicidade é famoso por seus restaurantes e pela cultura italiana, trazida com os imigrantes que chegaram a Curitiba na metade do século XIX. Junto com a gastronomia, a música e a produção de vinho, os italianos trouxeram até a região a sua religiosidade, demonstrada pela construção da Igreja de São José e alguns costumes típicos praticados até hoje. Nessa mesma época, final do século XIX, foi construído no bairro o Cemitério de Santa Felicidade, em terreno doado pela família Smaniotto.

O cemitério era simples, com um cerca de madeira delimitando a área e poucos símbolos destacando o local. Por conta disso, a comunidade se reuniu para a construção de um Panteão, que deixaria o cemitério mais imponente. A obra foi inaugurada no dia 1º de novembro de 1897. Sua inscrição no livro do tombo aconteceu em 20 de junho de 1.977.

Panteão, seguindo a etimologia da palavra, significa um conjunto de deuses – pan (todo) e théos (deus). Em alguns casos, o termo pode ser empregado para nomear a construção que homenageia esses deuses. Atualmente, como é o caso do Cemitério de Sta. Felicidade, o termo “panteão” significa um mausoléu que abriga os restos mortais de pessoas notáveis.

O panteão, que pode ser chamado também de panteon, do Cemitério de Santa Felicidade tem 50 metros, em forma de galeria, e é dividido em 19 módulos. No centro, fica a capela principal. Cada vão de pórtico pertence a uma família. A obra foi feita em alvenaria de tijolo, com destaque para o frontão central, feito em forma de triângulo.

O Cemitério de Santa Felicidade fica na Avenida Manoel Ribas, s/n.º, e é de propriedade da Mitra da Arquidiocese de Curitiba.