Cine Guarani

O Cine Guarani não fica na região que ficou conhecida como a “Cinelândia” de Curitiba, mas mesmo assim marcou a história da cidade. O cinema foi inaugurado em 1955, no antigo Centro Cultural do Portão. Nos seus 19 anos até o seu primeiro fechamento, o local foi bastante frequentado pelos moradores da região.

O complexo cultural do Portão e o Cine Guarani passaram por algumas reformulações e em 18 de outubro de 1988 o cinema foi reaberto ao público. O primeiro filme exibido na tela grande foi “Eternamente Pagu”, e a sessão contou com a presença da diretora Norma Bengel. Nesse ano, o complexo em que o cinema ficava mudou seu nome para Museu Metropolitano de Arte de Curitiba. Em 96, ainda com o cinema em plena atividade, a instalação mudou novamente de nome, dessa vez para Museu Metropolitano de Arte. No dia 18 de agosto de 2000, o Cine Guarani foi fechado mais uma vez.

Após sete anos de reforma, o complexo cultural do bairro era novamente inaugurado, no dia 29 de junho de 2012. O Portão Cultural, como foi batizado, é formado pelo Auditório Antonio Carlos Kraide, que tem capacidade para 184 pessoas; a Casa de Leitura Wilson Bueno; o Museu Municipal de Arte de Curitiba; o Centro de Arte Digital; biblioteca; espaço de convivência; salas para cursos; e o reestruturado Cine Guarani. Ao todo, o complexo ocupa uma área de 4827,55 m².

O Cine Guarani “atual” tem capacidade para 163 pessoas. Apresenta todos os dias uma sessão voltada ao público infantojuvenil, às 16h, e uma variada programação a noite. Sua grade de filmes leva aos visitantes uma opção fora do eixo dos cinemas atuais. São filmes antigos ou com uma proposição diferente. As sessões custam R$ 5,00 e R$ 2,50. Aos domingos, os usuários pagam somente R$ 1,00 a entrada.

O Portão Cultural fica na Avenida República Argentina, 3430, em frente ao terminal do Portão. O espaço fica aberto de terça-feira a domingo, das 10 às 19 horas.