Ciclovia em Curitiba

O número de bikes na rua vem aumentando na cidade

De acordo com a Prefeitura de Curitiba, a cidade tem cerca de 190 km (2015) em sua malha cicloviária. Essas vias são divididas em vias calmas, ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e passeios compartilhados. A primeira grande ação para aumentar a malha da ciclovia de Curitiba aconteceu na década de 90. Na época, a ciclovia foi planejada para ligar os principais atrativos turísticos da cidade. Existente até hoje, ela liga o Jardim Botânico, Ópera de Arame, Parque Tingüi, Parque Barigüi, Praça do Japão, Passeio Público e outros parques entre esses locais.

Nos anos de 2010, a Prefeitura passou a tratar a bike como um meio de transporte diário. Até então, ela era vista muito mais como uma opção de lazer. Assim, foram construídas vias para que as bikes chegassem a outros terminais e a bairros mais afastados do centro de Curitiba e de atrativos turísticos. As principais obras foram a Via Calma da Av. Sete de Setembro e a ciclovia que passa por toda a Av. Marechal Floriano Peixoto – que atravessa a fronteira com o município de São José dos Pinhais. Além disso, uma importante ação foi transformar o Centro em uma área calma, limitando a velocidade dos veículos em até 40km/h. Assim, o número de acidentes graves diminuiu consideravelmente, dando mais segurança a pedestres e a ciclistas. Nesse link é possível ver a malha cicloviária atual de Curitiba.

Tipos de vias para bikes

As ciclovias são divididas em várias categorias. Sua denominação depende da sinalização, dos modais permitidos e sua união com as vias para os carros. São eles:

– Ciclovias: espaços exclusivos para as bicicletas e separados fisicamente do tráfego de veículos e pedestres. Geralmente estão dentro de parques ou ligando esses atrativos de Curitiba;

Ciclofaixas: são áreas exclusivas paras as bicicletas mas não separadas do tráfego geral. Elas são delimitadas por faixas, cor diferenciada, tachas ou tanchões. A ciclofaixa da Av. Marechal Floriano é um dos exemplos dessa distinção;

Via Calma: espaço compartilhado entre carros e bicicletas em que a bike tem circulação prioritária. É permitida a circulação de carros, ônibus e outros veículos somente para acesso às propriedades ou paradas para embarque/desembarque. A Av. Sete de Setembro é um exemplo de via calma de Curitiba;

Passeio Compartilhado: são vias parecidas com as ciclovias, mas que são destinadas também a pedestres e idosos – quem são as pessoas com prioridade nesse tipo de pista. É necessário ter um pouco mais de atenção nesse tipo de via pela diferença de velocidade das pessoas envolvidas;

Ciclorrota: são vias em que há uma estrutura para a segurança do ciclista, com identificação na rua e velocidade máxima de 30 km/h. Essas vias são feitas para que carros e bicicletas possam compartilhar o trânsito de maneira equilibrada e legitimar o direito de circulação das bikes;

Vias de tráfego geral: locais onde não há infraestrutura com prioridade de tráfego para as bicicletas. Assim, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, a bike deve circular junto aos bordos da via. De acordo como CTB, as bicicletas podem circular em ruas e avenidas mesmo sem a identificação de uma área para elas, desde que respeite o seu posicionamento “no canto da rua”.

Para saber mais sobre a ciclovia, rotas, ciclorrotas e outros projetos ligados a bike, veja essa página da Prefeitura de Curitiba.

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