Especial: Quem foi?
Quem foi: Barão do Rio Branco
José Maria da Silva Paranhos Júnior é considerado o patrono da Diplomacia Brasileira
Patrono da diplomacia brasileira, Barão do Rio Branco (1845-1912) – bacharel pela Faculdade de Direito de Recife em 1862 -, deu início a sua vida profissional através de colaborações com temas políticos em revistas da época. Participou posteriormente de importantes periódicos como o “A Nação” e o “Jornal do Brasil”.
José Maria da Silva Paranhos Júnior, filho de Visconde do Rio Branco, teve como cargo principal o de ministro das Relações Exteriores entre 1902 e 1912. No período, que ocupou o mandato de quatro presidentes da República, Barão do Rio Branco se notabilizou como um importante nome da política nacional. O título de Barão do Rio Branco, que veio pouco antes do fim do Império, continuou sendo usado na República em função do político ser um monarquista convicto e como forma de homenagear seu pai.
Como ministro, José Maria da Silva Paranhos Júnior teve destaque na consolidação das fronteiras do Brasil, caso do Amapá em vitória sobre a França após arbitragem do governo suíço; parte dos territórios do Paraná e Santa Catarina em conflito envolvendo a Argentina na chamada Questão de Palmas; e do Acre, em que foi escolhido para o posto máximo da diplomacia após litígio com a Bolívia. O reconhecimento do Estado do Acre, com o nome da capital de Rio Branco, veio após a notável atuação ao assinar o tratado de Petrópolis, colocando um fim na questão.
Ainda na carreira pública, Barão do Rio Branco declinou uma sugestão para sucessão presidencial em 1909 e foi presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. O desempenho durante os anos na gestão política tornou o personagem patrono da diplomacia brasileira. O Instituto Rio Branco, instituição de ensino superior subordinada ao MRE que forma diplomatas de carreira e fundado em 1954, é uma homenagem ao centenário de nascimento do político.
Em Curitiba, o Barão do Rio Branco dá nome a uma tradicional rua localizada no centro da cidade. A via tem início da Av. Visconde de Guarapuava e término na Praça Generoso Marques, onde se localiza o Paço da Liberdade. A Riachuelo é a continuação da Rua Barão do Rio Branco. O diplomata também é lembrado com uma estátua localizada em frente ao Paço da Liberdade.
Referências:UOL. Educação. Disponível em <http://educacao.uol.com.br/biografias>.
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